A reserva financeira na psicologia é sinônimo de segurança, estabilidade e longevidade.
Para psicólogas autônomas como você, que gerenciam seu próprio consultório, a criação de uma reserva se torna ainda mais crucial, pois lida diretamente com imprevistos e períodos de baixa demanda.
Neste artigo, você vai aprender tudo sobre construção de reserva financeira na psicologia: a importância de construir a sua, a diferença entre uma reserva pessoal e do consultório, conhecer um passo a passo detalhado para começar a poupar e saber quando e como utilizá-la corretamente.
Vamos juntos explorar cada detalhe que você precisa para organizar suas finanças e enfrentar imprevistos com tranquilidade!
Por que construir uma reserva financeira?
A reserva financeira não é apenas um “dinheiro extra guardado”. Ela é um instrumento essencial de segurança, permitindo que você navegue por situações inesperadas com mais tranquilidade, como uma queda na demanda de atendimentos, emergências de saúde ou até mesmo pausas planejadas, como férias ou transições de carreira.
Para psicólogas, que muitas vezes são profissionais autônomas e empreendedoras, essa reserva se torna a base da segurança e do crescimento do consultório.
Ter uma reserva bem estruturada não só garante estabilidade financeira, como também permite que você tenha mais liberdade para tomar decisões estratégicas, como realizar investimentos no consultório, adquirir novos equipamentos ou até mesmo contratar uma assistente para ajudá-la com as tarefas administrativas.
- Exemplo prático:
Pense em um cenário no qual a demanda por atendimentos cai por um período, ou você precisa fazer uma pausa por motivos pessoais.
Sem uma reserva financeira, esse período de inatividade pode se transformar em uma grande fonte de estresse financeiro. Com a reserva, você pode passar por esses momentos com mais tranquilidade, sabendo que tem um fundo para cobrir suas despesas.
Além disso, a reserva financeira possibilita que você cresça de maneira mais estruturada. Com recursos disponíveis, é possível aproveitar oportunidades, como cursos de especialização, investimentos em marketing digital para atrair mais pacientes ou até mesmo expandir o consultório. Esses são movimentos estratégicos que só podem ser feitos com a base de uma reserva financeira sólida.
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Reserva financeira pessoal x do consultório
Muitas psicólogas acabam confundindo suas finanças pessoais com as do consultório, o que pode ser um erro crucial. É importante manter uma separação clara entre essas duas áreas, pois ambas têm necessidades diferentes e exigem reservas financeiras específicas.
Reserva pessoal
A reserva pessoal é o dinheiro que você guardará para cobrir suas despesas pessoais em caso de imprevistos. Ela é importante para garantir que, mesmo diante de uma crise ou pausa nos atendimentos, você conseguirá manter suas necessidades básicas sem precisar recorrer a empréstimos ou se endividar.
Essa reserva financeira na psicologia deve ser suficiente para cobrir de 3 a 6 meses do seu custo de vida, dependendo do seu grau de segurança desejado. Se você tiver uma família ou dependentes, essa reserva pode precisar ser ainda maior.
- Dica prática:
Calcule todas as suas despesas mensais fixas, como aluguel, contas, alimentação e transporte. Se você gasta R$ 4.000 por mês, sua reserva ideal deveria ser de R$ 12.000 a R$ 24.000. Isso assegura que, em caso de emergências, você tem pelo menos 3 a 6 meses de folga para reorganizar sua vida financeira.
Reserva do consultório
A reserva financeira do consultório é igualmente importante. Ela deve cobrir as despesas do seu negócio nos períodos em que você não tiver receita suficiente para manter o funcionamento. Isso inclui o pagamento do aluguel, contas de luz e internet, software de gestão e outras ferramentas essenciais para o atendimento.
Muitas psicólogas, ao abrir seus consultórios, subestimam a importância dessa reserva, acreditando que conseguirão manter uma receita estável. No entanto, imprevistos podem surgir, como uma crise econômica ou até mesmo mudanças na demanda por atendimentos.
Uma reserva financeira na psicologia, bem planejada, garante que você consiga pagar essas despesas fixas sem comprometer a continuidade do seu negócio.
Exemplo prático:
Se o custo fixo mensal do seu consultório é de R$ 5.000, sua reserva ideal para o consultório deve ser de R$ 15.000 a R$ 30.000. Isso cobre de 3 a 6 meses de operação, mesmo que você tenha uma queda temporária na receita.
Essas reservas demandam uma divisão das contas pessoal e profissional, aprenda a fazer na prática, agora:
Passo a passo detalhado para construir sua reserva financeira na psicologia
Agora que você compreende a importância de manter reservas separadas para suas finanças pessoais e do consultório, é hora de aprender como construí-las de maneira eficiente. Esse processo pode parecer desafiador, especialmente para quem está no início da carreira, mas com um planejamento adequado e disciplina, ele se torna perfeitamente possível.
1. Calcule suas despesas mensais
O primeiro passo para construir sua reserva financeira é saber exatamente quais são suas despesas mensais, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Isso envolve detalhar todas as contas fixas e variáveis que você tem ao longo de um mês.
Dica prática:
Faça uma lista com todas as suas despesas mensais. Inclua aluguel, contas de luz, água, alimentação, internet, transporte, e tudo o que faz parte do seu custo de vida. No consultório, inclua também aluguel do espaço (se houver), internet, manutenção de equipamentos, software de gestão e marketing. Ao final do mês, some todos esses valores para determinar quanto você gasta em cada área.
2. Estabeleça uma meta de reserva financeira na psicologia
Com as despesas calculadas, você já pode definir o valor da sua reserva financeira. Para a reserva pessoal, é recomendado que o valor cubra entre 3 a 6 meses de suas despesas. Para o consultório, a reserva deve cobrir de 3 a 6 meses das despesas fixas do negócio.
Dica prática:
Se você gasta R$ 4.000 por mês com suas despesas pessoais e mais R$ 5.000 com as do consultório, sua meta mínima de reserva seria de R$ 12.000 para a parte pessoal e R$ 15.000 para o consultório. Isso garantirá que você tenha um período de 3 meses cobertos em caso de imprevistos.
3. Comece com pequenos aportes
Mesmo que o valor ideal para sua reserva pareça elevado, o importante é começar. Não se preocupe se, inicialmente, você só conseguir poupar pequenas quantias. O fundamental é construir o hábito de poupar.
Dica prática:
Defina um percentual do seu faturamento mensal para poupar, seja ele 5%, 10% ou 20%. Se você atende 15 pacientes por mês e cobra R$ 150 por sessão, poupar 10% do faturamento (R$ 225) já é um bom começo. O importante é criar consistência e ir aumentando gradualmente o valor poupado.
4. Automatize seus aportes
Para garantir que você poupe de forma regular, configure transferências automáticas para uma conta específica de investimentos. Dessa forma, você evita a tentação de gastar o dinheiro destinado à sua reserva em outras coisas.
Dica prática:
Configure seu banco para transferir automaticamente um valor fixo todos os meses para sua conta de investimento assim que o pagamento dos pacientes cair na sua conta. Automatizar os aportes evita o esquecimento e garante que você continue a poupar regularmente.
5. Escolha os investimentos certos
A reserva financeira na psicologia deve estar disponível para emergências. Isso significa que o dinheiro precisa estar aplicado em investimentos de fácil resgate e baixa volatilidade, como CDBs com liquidez diária, Tesouro Selic ou fundos de renda fixa. Esses produtos garantem que o dinheiro esteja acessível rapidamente quando você precisar, sem risco de perda significativa.
Dica prática:
Consulte uma assessoria financeira – como a da PsiCont – para escolher o melhor tipo de aplicação para sua reserva financeira na psicologia. O importante é garantir que o dinheiro esteja seguro e acessível, mas que também tenha um rendimento maior do que a poupança.
Quando utilizar a reserva financeira?
Saber quando utilizar a sua reserva financeira de psicologia é tão importante quanto construí-la. A reserva deve ser usada em situações de real necessidade, e não para cobrir gastos triviais ou inesperados menores. Isso garante que o fundo esteja disponível em momentos críticos, como emergências de saúde, quedas repentinas no número de atendimentos ou despesas imprevistas do consultório.
Exemplo prático:
Imagine que você precise fazer uma manutenção urgente no consultório, como um conserto no sistema de ar condicionado, essencial para o conforto dos pacientes. Ao invés de buscar um empréstimo, que pode gerar juros altos, a reserva do consultório pode ser utilizada para cobrir esse custo. Depois, é fundamental repor o valor retirado para manter a segurança da reserva.
Outros exemplos de quando utilizar a reserva incluem:
- Custos inesperados com saúde, tanto pessoal quanto de familiares dependentes.
- Queda na receita por conta de férias ou imprevistos.
- Necessidade de investir rapidamente em marketing para atrair mais pacientes.
Conclusão
Construir e manter uma reserva financeira na psicologia é uma parte essencial do planejamento financeiro para psicólogas. Além de garantir sua segurança e estabilidade em momentos de imprevisto, ter uma reserva sólida proporciona mais tranquilidade para planejar o futuro e fazer investimentos no seu consultório.
Por isso, não espere o inesperado acontecer para começar a poupar. Dê o primeiro passo agora, estabelecendo metas claras e começando com pequenos aportes mensais.
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