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Precificação para psicólogos: como fazer na prática? Método validado!

O que é melhor?

  1. Colocar preço nos teus atendimentos;
  2. Deixar que clientes e colegas coloquem?

Primeiro opção, certo? 

Esse é o motivo pelo qual você deve permanecer aqui até o fim: se você não precificar corretamente, outros vão colocar preço no teu serviço — esse preço não será suficiente para sustentar as tuas atividades, de modo que muito em breve você se verá no mínimo sobrecarregada.

Esse problema desaba em outros, mas antes de abordá-los saiba que nós, da PsiCont, vamos te ensinar tudo sobre precificação para psicólogos.

PS: E fazê-lo com segurança, com base em dados reais da tua prática – para que você consiga pagar todas as contas, fazer teus investimentos e alcançar a tranquilidade financeira que tanto sonha. Boa leitura!

PS.02: Se você já sabe quanto precisa cobrar, acesse o planejamento para ajustar o valor da sua sessão:

Por que você precisa fazer uma boa precificação?

Queira ou não, você, psicóloga autônoma, é DONA de uma empresa!

Isso significa que o modo como você lida com todas as áreas — não só o que acontece no setting terapêutico, mas também todo o bastidor: contabilidade, marketing, precificação! — influencia diretamente nos seus resultados. 

Então tenha claro: precificar é um dever seu. 

Se você não dá a devida importância a isso, coloca um preço inadequado na sua sessão e prejudica a si, a sua família e aos próprios pacientes. 

  • Quer um exemplo concreto? 

Fernanda é uma psicóloga que precisa de sete mil para manter suas despesas pessoais e do consultório. No entanto, colocou um preço baixo na sessão, de modo que, mesmo trabalhando de segunda a sábado com agenda cheia, passará por perrengues financeiros. Essa correria e esses perrengues afetam não só sua vida pessoal, mas também profissional. Os pacientes percebem que ela está deixando a desejar, vão pouco a pouco encerrando até a situação ficar extremamente crítica.

Tudo porque a Fernanda não identificou o preço mínimo que deveria cobrar, trabalho de uma boa precificação financeira. 

  • Se posicionar de acordo com o que desejar ganhar →

Além do alívio nas contas — afinal, precificar demanda, como você verá a seguir, um mínimo controle financeiro —, a precificação serve para que tu tenhas tranquilidade na hora de cobrar pelo seu serviço. 

Se você sabe que precisa cobrar x, e que o seu serviço de fato vale esse preço… 

Olha o receio de cobrar indo embora!

Você não só terá mais segurança para falar quanto cobra, como também terá uma direção excelente para se posicionar nas redes sociais, através da seguinte pergunta: “De que maneira eu devo me portar para que me vejam como alguém que vale quanto eu cobro? Ou melhor, que vale muito mais do que eu cobro?”.

A precificação direciona o seu posicionamento. 

Ciente da importância, vamos evitar alguns erros na precificação para psicólogos!

Erros na hora de precificar… 

Precificar é simplesmente colocar um preço no teu trabalho.

Mas não é tão simples assim… Veja alguns erros clássicos no caso de psicólogas clínicas.

  • Comparação:

A sua realidade é diferente da realidade das demais psicólogas.

Ponto.

Olhar para o preço de Fulana, Sicrana e Beltrana e cobrar a média dos três ou algo parecido, não se engane, é latada!

Os seus gastos são uns, os delas, outros;

As formações que você fez foram umas, às delas, outras;

O seu jeito de trabalhar é um, o delas, outro;

A sua história de vida uma, a delas, outra.

A tua precificação deve partir da tua realidade em concreto, não da comparação com outras profissionais ou de qualquer tabela, como a do CRP.

Não é porque Fulana cobra X há vinte anos que você cobrará o mesmo ou menos.

  • Incapacidade:

Talvez você até tenha feito os cálculos e chegado em um valor ideal, mas tem receio de cobrar.

Investigue.

Eu, DE FATO, entrego resultados condizentes com esse valor?

Não fique no campo das abstrações, coloque no papel o que uma psicóloga deve ter para cobrar esse valor, e se pergunte: eu entrego isso?

Se entrega, ótimo! Você tem a obrigação — por você, sua família, sua empresa e seus pacientes — de cobrar o preço certo. Com a segurança de que você de fato pode cobrar aquele valor, ficará mais fácil expor aos próximos pacientes e subir o preço dos que estão em processo.

Se não entregar, ótimo também! — Você fez o exercício e agora sabe quais devem ser seus próximos estudos para cobrar esse preço com segurança.

  • Receio:

Ainda assim, você pode ficar com receio, com dó de cobrar esse preço.

É comum surgirem algumas desculpas, como:

  • “Mas nem tenho gastos com o consultório”;
  • “Não vai ter gente pra pagar”;
  • “Preciso fazer atendimentos sociais”…

Você sabe que são desculpas.

No primeiro ponto, você não gasta com consultório e nem o paciente com deslocamento — além do mais, o preço está na entrega do teu atendimento, não em uma sala bonitinha.

No segundo, olhe pra quantidade de pessoas com problemas de terapia só no Brasil — a busca não para de aumentar e, se você fizer um bom posicionamento, lhe faltarão horários para atender quem chega.

No terceiro, nada impede que você faça atendimentos sociais. Com o financeiro organizado, é possível liberar horários sociais sem afetar o financeiro.

No mais, entenda que você está cobrando um valor justo, e cobrar menos não fará com que você seja mais bem vista pelo público — pelo contrário, vão pensar: “Se é barato, é porque não presta”.

Livre dos principais erros de precificação para psicólogos, vamos precificar!

A base da boa precificação está nas finanças!

Aqui já começa o trabalho prático, atenção e papel e caneta na mão!

Precificar é colocar preço, determinar a quantia de DINHEIRO que você irá cobrar. Portanto, estamos falando de finanças.

A base está em um bom financeiro.

Você precisa, no mínimo:

  • Ter clareza dos seus gastos;
  • Saber os gastos do seu consultório;
  • Entender quanto deve pagar de impostos;
  • Listar seus ganhos atuais.

Sem essas informações, é impossível fazer uma boa precificação para psicólogos!

Portanto, segue o passo a passo do que você precisa fazer para anotá-las com praticidade – e antes, veja a demonstração na prática:

  1. Gastos:

No primeiro dia do mês, crie uma planilha.

É nela que você anotará seus gastos, essenciais e não essenciais.

Abra todos os aplicativos de banco e comece a anotar, um a um, todos os seus gastos do último mês. Se costuma receber dinheiro físico, tente recordar quais foram seus gastos — e já se prepare para pedir notas no próximo mês.

PS: Não desanime se está gastando mais do que deveria. Essa clareza e incômodo são fundamentais para que você consiga reverter a situação atual.

PS2: Essa é uma ideia simples para resolvermos o problema da precificação. Na PsiCont, contamos com um apoio financeiro bem mais profundo e detalhado, para que você tenha total domínio dos seus gastos e possa reduzi-los no decorrer do mês. Nos chame AQUI para saber mais.

  • Gastos 02:

Você listou seus gastos pessoais, agora, os do consultório.

Para quem atende presencial, fica claro que há muitos gastos. Mas para você que trabalha online, também há muitas despesas específicas dessa área!

Entenda que com “consultório” não quero dizer simplesmente um ambiente físico, mas todos os teus gastos com o seu trabalho — câmera, cursos, livros, microfone, supervisão… tudo que sustenta o seu trabalho como psicóloga. Coloque esses gastos, separados, na planilha!

  • Impostos:

Esses cálculos vão dar muito trabalho. Não se preocupe. Evite estresse e conte com a PsiCont para ter clareza de todos os seus gastos com impostos.

Mais que clareza, segurança que estará atuando dentro da lei pagando a menor quantia possível de impostos. Toque AQUI para receber seu diagnóstico gratuito e pessoal de contabilidade.

  • Ganhos:

Liste todos os seus honorários.

Em outra planilha, coloque:

  • Nome;
  • Telefone;
  • Valor;
  • Data; e
  • Meio de pagamento.

Seria excelente se você já possuísse outras informações, como CPF e e-mail, para que lá na frente agilizarmos a emissão dos recibos ou notas fiscais.

Mas a princípio, para a precificação, essas informações bastam para você ir adiante!

Como calcular o preço da sessão de terapia? 

Enfim, chegamos no “Como”!

Espero que você não tenha pulado os tópicos anteriores, porque, como foi afirmado, eles formam a base da precificação para psicólogos.

Se não há bons alicerces, se o terreno é movediço, a casa deságua.

Portanto, caso você não tenha feito, o primeiro passo para precificar sua sessão de psicologia é fazer os cálculos do último bloco, em segundo:

  • Gastos pessoais;
  • Gastos da clínica;
  • Impostos;
  • Honorários.

Com esses números em mãos, vamos à precificação!

  1. Gastos →

Às suas planilhas de gastos, além dos impostos, adicione uma quantia para reserva mensal e investimentos. Anotou?

Isso é o que precisa entrar na sua conta todos os meses!

Se faturar menos, suas contas estão no vermelho e atrapalhando suas atividades.

  • Horários →

Você já sabe quanto precisa ganhar por mês, agora precisa definir quanto tempo deseja trabalhar.

Vai atender todo dia?

De segunda à sexta ou sábado?

Quantas sessões por dia?

Coloque no papel o que seria uma rotina de atendimento ideal para você.

Sem medo de sonhar, por mais que você não consiga fazer essa mudança repentinamente, é tendo clareza do que você quer atingir que colocaremos degraus.

Exemplo: quero atender de segunda à quarta, oito pacientes por dia.

Em seguida, anote quantos atendimentos isso dá por mês. Basta multiplicar o número de atendimentos semanais por quatro.

Anotou? Próxima etapa!

  • Preço ideal →

Com esses dois dados — quantia mínima para se manter e quantidade de atendimentos semanais — só precisamos de uma continha para chegar ao seu preço.

Divida o que precisa entrar na sua conta todos os meses pelo número de sessões.

Exemplo: se enxerga que precisa ganhar dez mil reais todo mês e quer fazer vinte cinco atendimentos semanais — o que dá cem sessões por mês, divida os dez mil pelas sessões mensais.

10000 / 100: você precisa cobrar R$100 por sessão!

Esse, no exemplo, seria o seu preço mínimo.

Mas ATENÇÃO! Ele pode e deve ser aumentado levando em conta as tuas formações. Anote cursos, palestras e especializações que já fez. Tudo isso agrega ao teu serviço de tal modo que, a depender das formações, você pode cobrar o dobro. Esse cálculo exige mais análise, se precisar de ajuda, conte com a PsiCont!

Veja como o cálculo é feito na prática:

Como comunicar o preço da sua sessão de psicologia e sair do preço real ao ideal?

Esse tema foi tratado extensamente no seguinte artigo: “Como subir o preço da sessão de terapia? Passo a passo!”.

Mas antes de lê-lo, você precisa ter em vista alguns princípios básicos.

  • Para os pacientes atuais:

Se você fez os cálculos e entendeu que seu preço ideal é bem mais caro que o real, se acalme.

Não vamos desistir de cobrar o preço certo nem fazê-lo bruscamente, mas agir com estratégia! — Estratégia que demanda, novamente, um financeiro organizado.

Você precisa ter clareza de quanto cada um dos seus pacientes te paga.

A partir disso, será possível traçar um plano de aumentos gradativos. Isto é precificação para psicólogos.

Você pode aproveitar as viradas de semestre e novas formações para isso, usando-as como justificativa para os aumentos. Assim, pouco a pouco, você chega ao seu preço ideal.

PS: Não deixe de ler o artigo comentado na introdução, esse AQUI!

  • Para os pacientes futuros:

Agora, para quem acabou de entrar em contato, já comunique o preço cheio!

Essa é a linha de raciocínio para subir o preço: você cobra um preço x e a sua agenda lota. Estando lotada, você já começa a comunicar aos interessados um preço maior, de modo que, quando um paciente encerrar o processo, outro já entra pagando mais caro.

Algo que pode te dar segurança para isso é o posicionamento nas redes.

Você deve se perguntar:

  1. De que maneira eu devo posicionar para cobrar esse valor?
  2. Como outras pessoas que o cobram se posicionam?
  3. O que eu posso acrescentar ao meu serviço atual para que ele valha esse preço?

Assim, você tem um mapa claro do que fazer nos estudos, nas redes sociais e no seu próprio posicionamento para cobrar o preço ideal com segurança e firmeza.

Conclusão: esteja com a PsiCont!

Resumindo, quando a pergunta é: “Como precificar sua sessão de psicologia?”, a resposta é: entender a importância da precificação para psicólogos, colocar o financeiro em dia e dividir seu faturamento mensal pelo número de sessões.

Isso te fará definir o preço certo e ganhar MUITO mais!

Mas há outra coisa que você pode fazer para aumentar seus lucros… diminuir os gastos com impostos. 
Faça um diagnóstico gratuito – 100% gratuito mesmo – com a PsiCont e veja quanto você pode economizar logo na próxima declaração de impostos.

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